As flores os espelhos refletidos em nossos caminhos...

PAZ SEM GUERRAS

               ELENICE AMANCIO

Espelho de um tempo que procuramos

Projetar nas calçadas da vida,

Sem atropelos, sem demagogia,

Apenas a lentidão da serenidade.

Uma balada de pássaros nas alturas

Em uma tarde fazem diferenças

Em meus cálculos.

O branco não é apenas desejo de paz,

É distribuir olhares do conhecimento,

Saber que discórdia, agrega disputas.

Entender que aprender é a dádiva da sabedoria,

Que avareza é apenas o reduto do infortúnio.

Quem fortalece as guerras,

São apenas homens inseguros.

Rostos inocentes,

Corpos rasgados,

Vítimas sem apreços,

Almas que buscam paz!

Lutas pelas igualdades,

Pelos direitos de saciar

Por um mísero pedaço de pão...

Por um teto, por um chão,

Direito de enterrar seus mortos,

Abraçar seus amores,

Sem saudades,

Apenas ter o direito de viver,

 Guerra não. Viver em paz sim!

01/06/2012

" O destino escolhe quem passa por nossas vidas, mas as atitudes das pessoas é que decide quem fica!"

       AMAR VOCÊ!    

         elenice amancio

Quero acordar com você, beijar sua boca,

Sentir seu calor, transpirar meu corpo inteiro,

Receber e matar meus desejos.

Não quero mais sentir saudades, quero matar

Esse enigma, desfrutar em quantidade absurda,

Sem me preocupar com terceiros.

Que a luz do meu ser, seja iluminado pelo seu olhar,

Resplandecendo toda minha imaginação.

Ti amo como ninguém, então quero ser

Delicadamente, meigamente, simplesmente

Envolvida nesta luxuria amorosa...

As Leis da Espiritualidade ensinadas na Índia 

A primeira diz: Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

A segunda lei diz: “Aconteceu à única coisa que poderia ter acontecido“. Nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro...”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

A terceira diz: “Toda vez que você iniciar é o momento certo“. Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.

 E a quarta e última afirma: “Quando algo termina, ele termina“. Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.

A SOLIDÃO AINDA ME ARRASTA

          ELENICE AMANCIO

Manhã de sol encoberto pela névoa fria,

Lacônico se deixa enfeitiçar no altar.

E, quando a noite fizer presença,

Ah! Quero sentar e ficar admirando cada estrela...

Não importa se a tristeza chegar,

A vida é igual um lago,

Onde os olhos rastejar

Vai ficando em cada canto.

Sentir o coração murmurar todo instante,

Sentir a calma delirar nas sombras do vento

O perfume fluindo da alma.

O olhar negro dividindo meu dia.

“Há um tempo em que é preciso abandonar as
roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos, que nos levam
sempre aos mesmos lugares. É o tempo da
travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos
ficado, para sempre, à margem de nós.”
Fernando Pessoa

Assim se fala do amor

                  Elenice amancio

Calor da água me aquecendo,

Ardendo meu corpo inteiro,

Nessa escuridão em quatro estações

Apenas meu lençol é testemunho.

  

Bom seria acostumar-me em ser feliz,

Sem hesitar nesse farol do querer,

Aquecer-me loucamente nesse amparo

E, torná-lo perene envolvido nesses braços,

Entre laços, sem embaraços.

Qual perfume que adota toda

Franquia sem fronteiras,

Invadindo minha privacidade.

Sinto vontade de alcançar os céus,

Buscar o essencial e transformar                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

As fagulhas em raios de sol,

Mas qual seria meu espanto se já tenho,

Esse intenso brilho vindo de seu olhar!